Mini-cursos


  Os mini-cursos ocorrerão nos dias 4, 5, e 6 - das 8h às 9h30min - nos pavilhões de aula do básico.   


O quotidiano nos aldeamentos jesuíticos na Amazônia portuguesa (séculos XVII e XVIII)

     Ministrante: Prof. Dr. Karl Arenz

Os aldeamentos ocupam um lugar fundamental no processo de formação da sociedade colonial na Amazônia portuguesa. Destinados a fomentar a conversão dos índios ao cristianismo, os estabelecimentos missionários revelaram ser, desde a sua introdução nos primórdios da colonização, núcleos habitacionais de grande importância estratégica, demográfica e econômica. De fato, as missões forneceram uma mão de obra servil cujos conhecimentos das florestas e várzeas eram imprescindíveis para a coleta das drogas do sertão e a implementação de uma agricultura extensiva. Por isso, grande parte da legislação colonial concernente ao Estado do Maranhão e Graõ-Pará trata do status jurídico e das condições de trabalho das populações aldeadas sob o controle vigilante dos missionários. A obtenção de uma expressiva autonomia interna, em 1655 e 1686, contribuiu a engendrar, no seio dos aldeamentos, um complexo sistema de relações interculturais entre índios e missionários que instaurou um “jogo de comunicação” de dimensão convergente. Ambos os agentes, no esforço de (re-)significar certos padrões de vida, tanto os seus como os dos outros, estabeleceram códigos culturais compartilhados. Estes não se deixam, no entanto, subsumir sob os conceitos tradicionais de explicação como aculturação, hibridismo, sincretismo ou assimilação. Neste sentido, pesquisas mais recentes, baseadas no conceito da mediação cultural, nortearão o minicurso aqui proposto. De fato, a historiografia referente às missões partiu durante muito tempo e de forma quase exclusiva do binário antagônico “colonizadores-colonizados”, realçando, de um a lado, o papel dos missionários como agentes colonais e, de outro lado, relegando os índios a um papel ou de vítimas passivas ou de resistentes combativos. Apesar da unilateralidade das fontes seiscentistas e setecentistas disponíveis (crônicas, cartas ânuas e regulamentos internos) visar-se-á, mediante uma possível leitura nas entrelinhas, elucidar as complexas relações interculturais que marcaram o cotidiano no interior dos aldeamentos, sobretudo aqueles sob administração jesuítica. Além da evidente importância da ressignificação simbólica das crenças e ritos religiosos – tanto xamânicos como católicos –, aprofundar-se-ão os códigos compartilhados que redefiniram o papel e as competências das lideranças, os métodos de trabalho e, também, os critérios para a reprodução biológica da população aldeada. Neste contexto, é oportuno assinalar que as práticas culturais concebidas nas missões até a expulsão dos jesuítas, em 1759 repercutem até hoje nos modos de viver e crer dos ribeirinhos da Amazônia, conhecidos como “caboclos”.



ORALIDADE E QUESTÕES METODOLÓGICAS NA 
PESQUISA EM HISTÓRIA

Coordenadores: Msc. Airton dos Reis Pereira
                              Msc. Elias Diniz Sacramento
                               Dr. Pere Petit Peñarocha

     A proposta do minicurso é apresentar discussões em torno das relações entre memória, narrativa e fontes orais a partir de experiências de pesquisa e de escrita com o uso da História Oral e seus pressupostos metodológicos. Destaque especial será dado a analise das condições da produção de fontes orais com a diversidade metodológica utilizada neste campo de pesquisa e investigação. O minicurso será ministrado por meio de aula expositiva e dialogada, procurando trabalhar os caminhos metodológicos a serem seguidos.


Demografia e História na Amazônia

Coordenador: Prof. Dr. Antônio Otaviano Vieira

  O  mini-curso tem como objetivo apresentar diferentes fontes populacionais e discutir a possibilidade de leitura da História da Amazônia a partir da análise da dinâmica populacional.

O uso de inventários post-mortem na pesquisa histórica: algumas possibilidades.

Ministrantes: Profª Msc. Luciana Marinho Batista
                      Prof. Msc. Luiz Antonio Valente Guimarães


  O corpus documental composto pelos inventários post-mortem representa uma fonte com inúmeras possibilidades para a pesquisa histórica.  Desta forma, pretendemos, inicialmente, apresentar questões como: a finalidade deste tipo de documento, a forma pela qual o mesmo é produzido, quais os itens nele constantes.  Em seguida, a partir de nossas experiências de pesquisa, mostraremos, em particular, dois caminhos para utilizarmos essas fontes: a. o estudo de formação de fortunas; b. a relação entre família, domicílio e vida material.  Posteriormente, discutiremos os limites no emprego dos inventários, bem como algumas possibilidades de utilização dos mesmos em análises que combinem a metodologia da história serial com a baseada nas trajetórias de alguns indivíduos.


Bibliografia básica:
   ÂNGELO, Helder Bruno P. “O Longo Caminho dos Corrêa de Miranda No Século XIX: Um Estudo Sobre Família, Poder e Economia”. Belém: Universidade Federal do Pará, 2012. (Dissertação de Mestrado em História Social da Amazônia).
BATISTA, Luciana Marinho. Muito além dos seringais: elites, fortunas e hierarquias no Grão-Pará, c.1850-c.1870.  Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004 (Dissertação de Mestrado em História Social).
CANCELA, Cristina Donza. Casamento e Família em uma Capital Amazônica (Belém 1870-1920). Belém: Ed. Açai, 2011.
DAUMARD, Adeline.  “Estruturas Sociais e Classificação Sócio-Profissional – A Contribuição dos Arquivos Notariais nos Séculos XVIII e XIX”.  In: Hierarquia e Riqueza na Sociedade Burguesa.  São Paulo: Perspectiva, 1985, pp. 55-73.
FRAGOSO, João.  “Alternativas Metodológicas para a História Econômica e Social: Micro-História Italiana, Fredrick Barth e a História Econômica Colonial”.  In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de; OLIVEIRA, Mônica da Silva (Orgs.).  Nomes e Números: Alternativas Metodológicas para a História Econômica e Social.  Juiz de Fora: Editora UFJF, 2006, pp. 27-48. 
GUIMARÃES, Luiz Antonio Valente. As Casas e As Coisas: um estudo sobre vida material e domesticidade nas moradias de Belém – 1800-1850.   Belém: Universidade Federal do Pará, 2006 (Dissertação de Mestrado em História Social da Amazônia).
SOBOUL, Albert.  “Descrição e Medida em História Social”.  In: LABROUSSE, Ernest.  A História Social: Problema, Fontes e Métodos.  Lisboa: Cosmos, s/d, pp. 25-44.


Cultura Popular na Amazônia

Ministrantes: Prof. Msc. José do E. S. Dias Jr.
                 Prof. Msc. Tony Leão da Costa

  O Mini curso em questão pretende apresentar algumas reflexões teóricas acerca dos conceitos de Cultura e Cultura Popular, tomando o cenário amazônico como foco de análise. Os hibridismos culturais, as sociabilidades identitárias, os significados presentes nas polifonias das diversas polaridades culturais presentes na Amazônia serão abordadas a partir da exemplificação das experiências e práticas de seus agentes culturais. Para tanto, tomaremos como exemplo as culturas de fronteira presentes na musicalidade, nas práticas folclóricas e em diversos outros registros culturais dispersos no vale amazônico. 

Imagem e História: Questões teóricas e metodológicas

Ministrantes: Profa. Msc. Rossa Claudia Cerqueira Pereira 
                      Profa. Msc. Eva Dayna Felix Carneiro
          
   As imagens, de acordo com Peter Burke (2004), devem ser utilizadas como uma forma de evidência para os historiadores, mas é necessário desenvolver métodos que possam estabelecer critérios tais como se faz com outros tipos de fontes, “interrogando estas testemunhas oculares da mesma forma que os advogados interrogam as testemunhas durante um julgamento”. A imagem se impõe ao mundo científico. Da fotografia ao cinema, a sociedade vem presenciando o aperfeiçoamento de formas de expressão pela imagem. A proposta do minicurso é apresentar a importância dos documentos de imagem por sua presença social, contínua e imediata, valorizados por seu testemunho histórico, esses registros da realidade também contribuem para a conservação da memória das mais diversas instituições, além do papel informativo, fundamental para a construção do conhecimento. Desde a coleta e aquisição das imagens, passando pelas fases de identificação, seleção e integração a um determinado acervo, tratamento físico e análise documentária (catalogação, indexação e descrição substancial). O espectador interpreta e atribui significados de acordo com a sua subjetividade, por conta disso não podemos afirmar que exista apenas um significado absoluto em cada obra, nem que exista uma plateia homogênea e passiva, haja vista que, as mensagens são interpretadas livremente por cada um dos que a recebem. Nesta perspectiva, as atenções acerca das fontes visuais devem compreender a visualidade como uma dimensão social, o que significa considerar o cinema como uma pratica social, como história cultural.

Bibliografia básica:
AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas, SP; Papirus Editora, 1993.
BURKE, Peter. Testemunha Ocular: História e Imagem. Bauru, SP: EDUSC, 2004.
DAYAN, Daniel. Os mistérios da recepção. IN: NÓVOA, Jorge, FRESSATO, Soleni Biscouto, FEIGELSON, Kristian (org.) Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA; São Paul: Ed. da UNESP, 2009.
FRANCASTEL, Pierre. A imagem, a visão e a imaginação. Lisboa: Edições 70, 1987.
GONZALES, José Antonio Moreiro; ARILLO, Jesús Robledano. O Conteúdo da Imagem. Curitiba: Ed. da UFPR, 2003.
KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: Ática, 1990.
KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. 3ª Edição. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2002.
KOSSOY, Boris. Os Tempos da Fotografia. O Efêmero e o Perpétuo. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2007.
PEREIRA, Rosa Cláudia. Paisagens urbanas: Fotografia e Modernidade na cidade de Belém (1846-1908). Belém: Universidade Federal do Pará, 2006 (Dissertação de Mestrado em História Social da Amazônia).

   Metodologias do Ensino de História.

Ministrantes: Profa. Adriana Modesto Coimbra
                       Profa. Dra. Franciane Gama Lacerda
                       Prof. Msc.Geraldo Magella de Menezes Neto
                       Prof. Dr. Rafael Chambouleyron

 O mini curso objetiva apresentar uma reflexão sobre as possibilidades metodológicas para o ensino, tendo como foco de nossas análises a disciplina História. Ao lado disso, buscaremos abordar os usos dos mais variados documentos no âmbito da sala de aula a partir da construção de textos didáticos e de atividades voltadas para o processo ensino-aprendizagem da referida disciplina. Trata-se assim, de discutirmos por meio de atividades práticas as relações entre ensino e pesquisa, entre a historiografia e produção de textos, visando o aprendizado de práticas docentes voltadas para a produção do conhecimento histórico no ensino fundamental e médio. Desse modo serão algumas das temáticas discutidas nesse mini-curso: a utilização de jornais e imagens na sala de aula, o uso de mapas, a literatura de cordel, o patrimônio históricos  e suas possibilidades, a produção de textos e de atividades didáticas.

  Jesuítas e franciscanos na Amazônia colonial portuguesa: catequese e patrimônio material.

Ministrantes: Prof. Msc. Raimundo Moreira das Neves Neto
                       Prof. Frederik Luizi Andrade de Matos

  As ordens religiosas tiveram irrefutável importância no processo de colonização do vale amazônico. Contudo, ainda há de se buscar superar dois pontos que marcam a historiografia sobre o tema. O primeiro diz respeito à quase primazia que há de estudos sobre a Companhia de Jesus, em detrimento da participação das demais ordens missionárias. O segundo, que decorre do primeiro, consiste em fixar as “análises jesuíticas” somente no tema da evangelização dos indígenas e no seu conhecido corolário, que é a grave questão entre a liberdade e cativeiro dos autóctones. De tal feita, a presente proposta de minicurso intentará ponderar não somente a participação dos inacianos, mas também o apostolado dos franciscanos das províncias de Santo Antônio, Conceição e Piedade na colonização das paragens amazônicas. Nada obstante, tal proposta será pautada pela complexidade que implica a análise de tal tema, para além do apostolado pela liberdade dos índios. Assim, apontaremos como jesuítas e franciscanos participaram de um conjunto de atividades no Maranhão e Grão Pará, como a educação de índios e colonos, serviços de saúde, cultivo/agricultura de diversos gêneros (café e cana de açúcar), colheita/expedição às drogas do sertão (cravo, cacau e salsa), e gerenciamento de um considerável patrimônio fundiário. Por fim, avaliaremos dois pontos: 1) como jesuítas e franciscanos intentaram se inserir no mundo colonial a partir de tais serviços que, para eles, contribuíam para o “aumento e conservação” do Estado do Maranhão; 2) como algumas de tais atividades acabaram gerando conflitos entre moradores e religiosos. 


Bibliografia 
AMORIM, Maria Adelina. Os franciscanos no Maranhão e Grão-Pará: missão e cultura na primeira metade dos seiscentos. Lisboa: Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa–Universidade de Lisboa/Centro de Estudos de História Religiosa– Universidade Católica Portuguesa, 2005.
ANDRADE DE MATOS, Frederik Luizi. “Soberanos e despóticos: as acusações de Mendonça Furtado aos Capuchos da Piedade”.  In: Anais do XXVI Simpósio Nacional de História (ANPUH), 2011,São Paulo.
ASSUNÇÃO, Paulo de. Negócios jesuíticos: o cotidiano da administração dos bens divinos. São Paulo: EdUSP, 2004.
AZEVEDO, João Lúcio de. Os Jesuítas no Grão-Pará: suas missões e a colonização, bosquejo histórico [1901]. Belém: SECULT, 1999.
CARVALHO JUNIOR, Roberto Zahluth. Espíritos inquietos e orgulhosos: os frades Capuchos na Amazônia Joanina (1706-1751). Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Pará, 2009.
CHAMBOULEYRON, Rafael; ARENZ, Karl Heinz; NEVES NETO, Raimundo Moreira das.  “Quem doutrine e ensine os filhos daqueles moradores: a Companhia de Jesus, seus colégios e o ensino na Amazônia colonial”. Revista HISTEDBR On-line, v. 1, p. 61-82, 2011.
CHAMBOULEYRON, Rafael & NEVES NETO, Raimundo Moreira das. “‘Isenção odiosa’. Os jesuítas, a Coroa, os dízimos e seus arrematadores na Amazônia colonial (séculos XVII e XVIII)”. Revista Histórica do Arquivo Público de São Paulo (Online): São Paulo, vol. 37 (2009).
CHAMBOULEYRON, Rafael & NEVES NETO, Raimundo Moreira das. “Terras jesuíticas na Amazônia Colonial”. In: MOTTA, Márcia & SECRETO & María Verónica (org.). O Direito às avessas: por uma história social da propriedade. Niterói/Guarapuava: EDUFF/Editora Unicentro: 2011, pp. 47-72.
CASTELNAU-L’ESTOILE, Charlote de. Operários de uma vinha estéril. Os jesuítas e a conversão dos índios no Brasil – 1580-1620. Bauru/SP: EDUSC, 2006.
EISENBERG, José. As missões jesuíticas e o pensamento político moderno. Encontros culturais, aventuras teóricas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.
COSTIGAN, Lúcia Helena. (org.). Diálogos da conversão. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.
DIAS, Joel Santos. Os “verdadeiros conservadores” do Estado do Maranhão: poder local, redes de clientela e cultura política na Amazônia colonial (primeira metade do século XVIII). Dissertação de mestrado, Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia/UFPA, 2008.
LEITE, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa/Rio de Janeiro: Portugália/Civilização Brasileira, 1938 e 1943.  10 volumes.
NEVES NETO, Raimundo Moreira das. Um patrimônio em contendas: os bens jesuíticos e a magna questão dos dízimos no estado do Maranhão e Grão Pará (1650-1750). Dissertação de mestrado, Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia/UFPA, 2012. 


A Justiça como fonte para a história da escravidão

Ministrantes: Profa. Ana Carolina Trindade Cravo
                   Prof. Marcelo Ferreira Lobo

    As relações sociais oriundas do sistema escravista durante o Império produziram uma série de tensões entre os diversos agentes sociais. É nesse sentido que a documentação produzida pelo judiciário oitocentista tem muito a contribuir para a produção do conhecimento histórico, particularmente para a historiografia da escravidão. A escravidão no século XIX esteve sustentada não em bases raciais, mas sim na premissa liberal do direito a propriedade, tal premissa foi defendida, questionada e combatida não apenas nas senzalas, engenhos ou quilombos, mas no âmbito da legalidade e legitimidade. A própria legislação da escravidão foi se transformando ao longo do Império, instituindo positivamente em lei normas estabelecidas nas relações costumeiras, como a lei 2.040 de 28 de setembro de 1871. Nesse sentido o objetivo deste minicurso é refletir sobre as possibilidades do uso da documentação judiciária na leitura deste espaço de conflitos, onde a própria noção de justiça(s) e direito(s), dos escravos, libertos, proprietário, abolicionistas esteve em pauta, além de revelarem praticas do cotidiano destes agentes.

Temas a serem abordados:
1.Legislação escravista (A partir da obra de perdigão Malheiros e Lenine Nequete).
2.Tipos de processos, processos crimes, ações de liberdade, autos de testamento, autos de casamento e tutelas. E contribuição destes aos estudos da escravidão.
3. Movimentos abolicionistas em Belém.
4.Apontamentos sobre Direito e História

Bibliografia:
AZEVEDO, Elciene. Para Além dos Tribunais; in: LARA, Sílvia Hunold; MENDONÇA, Joseli Maria Nunes (Org.). Direitos e justiças no Brasil: ensaios de história social. Campinas, SP: Ed. UNICAMP, c2006.
BEZERRA NETO, José Maia. Por todos os meios Legais e Legítimos: as lutas contra a escravidão e os limites da abolição (Brasil, Grão-Pará: 1850-1888). PUC-SP, 2009. (Tese de doutoramento)
CAMPOS, Adriana Pereira.  Escravidão e Liberdade nas barras dos tribunais. História, Revista eletrônica do arquivo publico de são Paulo, ed. Nº9, abril de 2006.
CAMPOS, Adriana Pereira. Ad Benedictionem: casamentos de escravos no Brasil e nos Estados Unidos. In: repensando o Brasil dos oitocentos, cidadania, política e liberdade. (org.) carvalho, José Murilo e Pereira Neves, Lúcia Maria Bastos. Rio de janeiro, Civilização Brasileira. 2009.
CARVALHO, José Murilo. “juízes, padres e soldados: os matizes da ordem. In: A construção da ordem/ Teatro das Sombras. Rio de Janeiro: UFRJ: Relúme-Dumára, 1996. PP155-180.
CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: uma história das ultimas décadas da escravidão na corte. São - Paulo, companhia das letras; 1990.
CRUZ, Ernesto. O poder judiciário no Pará, três períodos políticos. Edição do Governo do Estado do Pará, 1974.
CUNHA, Manuela Carneiro. Sobre os silêncios da lei: lei costumeira e positiva nas alforrias de escravos no Brasil do século XIX. In: Revista de Antropologia do Brasil, 1986.
DIAS, Margareth. A liberdade Escrava Dentro e Fora da Lei: a atuação escrava em busca da liberdade nos anos de 1880-1888. (monografia), IFCH, UFPA. 1999.
FREIRE, Larissa Almeida. “Eu não serei, tu não serás, ele não será vigário no Camamú”: Debates Sobre os Direitos Dos Libertos Na Bahia Oitocentista (1840-1842). Anais Eletrônicos do II Encontro de História do Império Brasileiro, João Pessoa – PB, 2010.
GRINBERG, Keila. Escravidão, liberalismo e direito civil brasileiro (1855-1916). www.rj.anpuh.org/resources/rj/Anais/1998/autor/Keila%20Grinberg.doc

__________, keila. Liberata - a lei da ambigüidade: as ações de liberdade na corte de apelação no Rio de Janeiro no século XIX: Rio de janeiro. Relume Dumára, 1994.
__________, Keila. Reescrarvização; Direitos e Justiças. In: LARA, Sílvia Hunold; MENDONÇA, Joseli Maria Nunes (Org.). Direitos e justiças no Brasil: ensaios de história social. Campinas, SP: Ed. UNICAMP, c2006.
__________, Keila. “O Fiador dos Brasileiros”: Cidadania, Escravidão e Direito Civil no Tempo de Antonio Pereira Rebouças. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2000.
MATTOS, Hebe Maria. Das cores do silêncio; os significados de liberdade no sudeste escravagista século XIX. Ed., Nova Fronteira, 2000.
MATTOS, Hebe Maria. Racialização e cidadania no império. In: repensando o Brasil dos oitocentos, cidadania, política e liberdade. (org.) carvalho, José Murilo e Pereira Neves, Lúcia Maria Bastos. Rio de janeiro, Civilização Brasileira. 2009.
MENDONÇA, Joseli Maria Nunes. Entre a mão e os anéis: a lei dos sexagenários e os caminhos a abolição no Brasil. 2º edição. Campinas, SP: editora da Unicamp, 2008.
NEQUETE, Lenine. Escravos & Magistrados no segundo Reinado; a aplicação da lei 2040, de 28 de setembro de 1871. Brasília: Fundação Petrônio Portella, 1988.
SALLES, Vicente. O Negro no Pará sob o regime da Escravidão. 3ed. IAP; programa raízes, 2005.
SILVA, Ricardo Tadeu Caíres. Memórias do Tráfico ilegal de escravos nas ações de liberdade, Bahia, 1885-1888. Revista Afro – Ásia, nº 35; 2007.
THOMPSON. Edward Palmer. Senhores e Caçadores: a origem da Lei Negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.